O Banco de Portugal é o banco central da República Portuguesa e o regulador e supervisor dos bancos. O Banco tem duas missões essenciais: a manutenção da estabilidade dos preços e a promoção da estabilidade do sistema financeiro.
De acordo com a sua Lei Orgânica, o Banco é uma pessoa coletiva de direito público, dotada de autonomia administrativa e financeira e de património próprio.
São órgãos do Banco o Governador, o Conselho de Administração, o Conselho de Auditoria e o Conselho Consultivo. O Banco rege-se por um código de conduta.
Com sede em Lisboa, o Banco de Portugal possui uma Filial no Porto, diversas agências no Continente e duas delegações regionais (Madeira e Açores).
O Banco de Portugal integra, desde o seu início, em 1998, o Sistema Europeu de Bancos Centrais (SEBC) – constituído pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos bancos centrais nacionais da União Europeia (UE).
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Principais responsabilidades
- Desenvolver e manter atualizados os processos e as metodologias para a análise do risco de IT/inovação tecnológica, procurando a sua estruturação eficiente e o alinhamento com as melhores práticas internacionais;
- Identificar tópicos de atuação e desenvolvimento prioritário no âmbito da supervisão do risco de IT/ inovação tecnológica;
- Prestar apoio especializado na análise de temas relativos a fintech e inovação digital, incluindo participar em atividades de inspeção on-site;
- Participar na definição e na revisão de normas, orientações e políticas relacionadas com o risco de IT;
- Participar em grupos de trabalho internos e externos, incluindo no âmbito do Banco Central Europeu e da Autoridade Bancária Europeia;
- Cooperar com entidades relevantes nesta área (nomeadamente, indústria, CMVM, ASF e CNCS).
Perfil
- Licenciatura pré-Bolonha ou licenciatura pós-Bolonha com parte escolar de mestrado concluída, preferencialmente nas áreas de Informática, Engenharia e Matemática, ou áreas de conhecimento conexas (Economia, Gestão e Finanças), preferencialmente com classificação final igual ou superior a 14 valores;
- Pós-graduação, mestrado ou doutoramento nas áreas indicadas acima (condição preferencial);
- Experiência profissional mínima de três anos, no setor financeiro em atividades de auditoria ou de consultoria externa, em funções análise de sistemas, análise e gestão de risco operacional, auditoria interna de sistemas, desenvolvimento de atividades relacionadas com inovação digital e tecnológica, análise e desenvolvimento de modelos de negócio;
- Conhecimentos aprofundados na ótica da análise, da avaliação e da gestão de riscos de IT regulados (cibersegurança, qualidade de dados, continuidade de negócio, outsourcing e cloud, infraestrutura, entre outros), tendências e tecnologias de inovação digital (como autenticação biométrica, robot-advisors, big data, AI & machine learning, DLT/Blockchain e mobile wallets) e mercado fintech (nomeadamente, modelos de negócio, desafios regulatórios, casos de uso e principais atores, incluindo regtech e suptech);
- Conhecimentos relativos ao sistema financeiro (conhecimento da regulação conexa, iniciativas em curso, obrigações de reporte e monitorização) e a sistemas de informação (arquitetura, linguagens de programação e tratamento de dados, auditoria de sistemas, incluindo frameworks COBIT e ITIL, definição de requisitos funcional e técnica, entre outros) são valorizados;
- Capacidade de iniciativa, de planeamento e organização do trabalho, de análise crítica e de gestão de tarefas;
- Facilidade de comunicação, de relacionamento interpessoal e institucional e capacidade de trabalho em equipa;
- Elevado sentido de responsabilidade;
- Domínio da língua inglesa (oral e escrito);
- Conhecimentos de informática em Excel Avançado, SAS, SQL e outros sistemas de informação.