Secretária de Estado do Turismo quer aumentar capacidade de investimento no sector

A Secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, afirmou que um dos desafios do turismo em Portugal é aumentar a sua capacidade de investimento, reconhecendo, porém, que é preciso aliviar a carga fiscal das empresas que operam neste sector.

Rita Marques falava na abertura do 45.º Congresso da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo, no Funchal, onde disse também que a obtenção de um sistema mais justo para estas empresas será agarrado «com assertividade» pelo Governo.

A Secretária de Estado indicou como um passo «especialmente importante», para as famílias e para os empresários, a «criação um sistema fiscal mais justo, que possa potenciar maior investimento também no Turismo». Trata-se de um desafio não «só do turismo» como também «transversal a toda a economia», disse.

Rita Marques atribuiu ainda os «tempos extraordinários» do turismo em Portugal às «profícuas» parcerias público-privadas, acrescentando que «as métricas são boas, pelo que só podemos desejar fazer mais e melhor».

Melhoria das infraestruturas

Outros dos desafios para o sector apresentados por Rita Marques, durante a sua intervenção, foi «a melhoria contínua das infraestruturas já existentes» por onde entram os turistas em Portugal.

Para a Secretária de Estado é necessário, também, «capacitar todos os agentes que gerem estas infraestruturas» e deu como exemplo o aeroporto do Porto, onde foram recentemente implementados novos modelos operacionais, permitindo uma «eficiência acrescida na ordem dos 60%».

«Temos de fazer um esforço de gerir os recursos que temos, alguns deles limitados» como é o caso dos ‘slots’ aéreos (autorizações de descolagem e aterragem) que precisam de uma melhor gestão «de modo a trazer mais hóspedes para Portugal», disse Rita Marques, acrescentando que é preciso também «saber trabalhar com os operadores aéreos, incentivando-os a diversificar rotas, a trazer turistas para Portugal», num trabalho complexo que envolve uma negociação diária, envolvendo «vários agentes público-privados».

A melhoria das infraestruturas existentes, a capacitação dos agentes que gerem essas mesmas infraestruturas e dos operadores que as utilizam, são outros dos desafios apresentados pela Secretária de Estado.

Valorizar a oferta

Rita Marques referiu ainda a necessidade de criação de infraestruturas turísticas que valorizem a oferta. Numa altura em que a permanência média de um turista em Portugal vai dos dois aos seis dias, a Secretária de Estado afirmou que é preciso fazer um esforço para que esta média aumente.

«Portugal tem muito para visitar e muito para ver e é muito importante que a oferta turística, quer a nível da hotelaria e não só, melhore para que «a fruição turístico-cultural exista», não apenas «nas grandes cidades, mas em outras geografias, incentivando o turista a percorrer Portugal de lés a lés» concluiu.

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