A sua empresa está em crise? Não despeça, há sempre formas de poupar

A destruição de postos de trabalho é a consequência mais direta das dificuldades das empresas. No entanto, quando se tenta antecipar fases mais complicadas, pode haver alternativa. O cost consulting  – uma avaliação sistemática aos custos – é uma forma de evitar o despedimento de trabalhadores.

“Esta perspetiva tem provado às empresas que é possível reduzir custos por outras vias, seja através da otimização de recursos, renegociação de contratos com fornecedores, otimização fiscal da propriedade, recuperação de cash, fiscalidade ou obtenção de incentivos”, explica Nuno Tomás, diretor da consultora Alma CG.

E se as dúvidas têm a ver com a capacidade de gerar poupança, o responsável fá-las desaparecer: “Há de facto um leque considerável de poupanças que podem ser feitas. Por exemplo, a nível internacional a Alma CG conseguiu, nos últimos 5 anos, só na área da Inovação, mais de 10 mil milhões de euros de poupanças, sob a forma de ajudas diretas e indiretas. Em Portugal, desde 2007, obtivemos 46 milhões de euros em poupanças para os nossos clientes nessa mesma área. Reduzimos também em mais de 120 milhões de euros as despesas ligadas ao património”.

Mas nem tudo é fácil e Nuno Tomás admite que apesar do “claro interesse na redução de custos”, as empresas “acreditam estar informadas e a funcionar de forma racional”, tendendo por vezes a afastar opções novas.

“Há sempre vias de poupança que as empresas desconhecem e que podem ser mais sustentáveis, contribuindo para uma maior disponibilidade de recursos financeiros para o crescimento e, até mesmo, para o empreendedorismo da empresa”, afirmou ao Dinheiro Vivo, esclarecendo que não importa se a empresa é de pequena ou grande dimensão porque “havendo custos, há potencial para poupança”.

Nuno Tomás dá um exemplo: “Numa empresa que realize avultados investimentos, se calhar faz mais sentido procurar-se um apoio para reduzir o impacto financeiro; se for uma empresa com muitas propriedades, fará mais sentido otimizar os custos associados ao património; se os custos de funcionamento apresentarem valores elevados numa empresa, essa área tem de ser analisada. O que é importante é perceber que não há receitas, cada empresa é um caso, e para cada caso há uma estratégia específica”, sublinha.

E há sempre áreas mais permeáveis a esta poupança. Neste caso “na área do Financiamento da Inovação há um potencial particularmente significativo nos setores da Consultoria & Engenharia e das Indústrias Transformadoras, para os quais conseguimos em Portugal, até ao momento, incentivos na ordem dos 18 milhões de euros e 11,5 milhões de euros, respetivamente. Já no âmbito dos custos associados ao património, destaque para a Distribuição e Construção, com valores de poupança que chegam aos  44 milhões de euros e 35 milhões de euros”, detalha o especialista.

Fonte: Dinheiro Vivo

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