Área da Programação: quais os primeiros passos para entrar no mercado de trabalho?

O advento do digital transformou radicalmente a sociedade em que vivemos, nomeadamente na forma como projetou para a ribalta novas profissões e profissionais, entre as quais, a muito procurada Programação.

Segundo dados relativos ao período imediatamente anterior à pandemia, era estimado que na União Europeia faltassem cerca de 500 mil programadores, 40 mil dos quais em Portugal, que tornassem viável a transição de uma economia de base analógica para uma economia verdadeiramente digital. Esta realidade acabou por agudizar-se com a pandemia e a necessidade de os negócios e sociedade civil se apoiar no online para continuassem a funcionar.

A agudização da procura que esbarra na falta de profissionais disponíveis no mercado, acaba por proporcionar não só uma rápida absorção da mão-de-obra disponível, mas também a prática de salários muito acima da média fazendo com que cada vez mais estudantes e profissionais de outras áreas vejam na Programação uma saída profissional com futuro.

Como aprender programação

Aprender a programar não acontece do dia para a noite. Pela especificidade que encerra e pelas múltiplas linguagens que é necessário dominar, é importante que formação de programadores seja, não só intensa e prática, como também tenha uma ligação com as principais empresas do setor das Tecnologias de Informação (TI) para que, uma vez terminada, a entrada no mercado de trabalho seja orgânica e rápida.

Para quem quer enveredar pela Programação, existem três possibilidades: procurar informação na Internet e fazer uma formação autodidata; entrar num curso do ensino superior; ou inscrever-se num centro de formação profissional em Programação.

No caso de preferir seguir uma via autodidata, terá de se preparar para ser rigoroso nos horários e na forma como fará a sua formação, uma vez que não terá a orientação de professores que corrijam de imediato eventuais erros que possam surgir. Para além disso, durante a aprendizagem não vai ter uma ligação próxima do mercado de trabalho e, quando se sentir apto a seguir uma carreira profissional na área da Programação, não terá qualquer comprovativo que valide a sua formação tornando mais difícil a sua contratação.

Já no caso dos cursos superiores, esta é uma boa solução se tiver tempo e dinheiro

Apesar de não se coadunar com uma aprendizagem rápida da programação, o ensino superior apresenta-se como uma boa solução, mas terá de ter em conta que este tipo de formação será mais longa e envolverá um esforço financeiro sendo, por isso, mais indicado para estudantes do que para quem quer uma formação rápida que lhe dê uma entrada direta no mercado de trabalho.

Apesar de não existir uma licenciatura específica em Programação no ensino superior do nosso país, quem quer aprender a programar vai poder obter formação na área em cursos como as Ciências da Computação, Sistemas de Informação, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gestão em Tecnologia da Informação ou Engenharia da Computação.

Centros Especializados de Programação

Se pela falta de formação continua e acompanhada ou pelo pouco tempo e dinheiro disponíveis as duas opções soluções que lhe apresentamos anteriormente não se consubstanciam em opções válidas, existe ainda a possibilidade de se inscrever num centro de formação profissional especializado em Programação que não só lhe dará uma oferta formativa intensa e menos dispendiosa, como também lhe proporcionará uma estreita ligação com o mercado de trabalho ao durante e após o curso.

Neste particular destaca-se a Wild Code School, escola de formação com mais de uma década de experiência e mais de 20 campus espalhados um pouco por toda a Europa, incluindo Portugal, que acaba de lançar no mercado português um novo curso de programação pós-laboral e um novo bootcamp de programação (Bootcamp Web Developer) que lhe garantem uma formação adequada a uma entrada imediata no mercado laboral.

Destinado a todos os maiores de 18 anos, independentemente da área de que provenham, e sem qualquer pré-requisito de admissão (experiência anterior, certificação, diploma, etc.), o novo curso de programação pós-laboral da Wild Code School vai oferecer-lhe uma formação intensiva e extremamente prática onde não será apenas exposto às mais utilizadas linguagens de programação existentes atualmente, como terá a oportunidade de desenvolver projetos em contexto real de trabalho que, em cinco meses, o prepararão para entrar diretamente nas estruturas de uma qualquer empresa do ramo.

De modo a que a transição do curso para o mercado de trabalho seja feito da forma mais suave possível, a Wild Code School coloca à sua disposição uma equipa de Career Support que o irá ajudar a encontrar o seu primeiro emprego na área da programação até um ano após a conclusão do curso de programação pós-laboral.

Como referimos, para além do curso de programação pós-laboral, a oferta formativa da Wild Code School oferece ainda um bootcamp Web Developer de 3 meses pautado por uma forte componente prática onde se destacam os desafios em contexto real de trabalho com base em linguagem HTML, CSS, JavaScript e outras tecnologias, como é o caso dos hackathons e dos projetos com as empresas parceiras da Wild Code School, que lhe vão permitir adquirir o conhecimento necessário a, entre outras coisas, desenvolverem uma aplicação web funcional, estabelecerem um backlog de produtos ou construírem wireframes e modelos. Tudo isto, sempre com o acompanhamento permanente da equipa de career specialists da Wild Code School.

Tal como acontece com os restantes cursos, a escola dá-lhe acesso a uma rede 1000 empresas parceiras e mais de 5000 ex-alunos para o ajudar a encontrar uma saída profissional imediata.

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